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Como o mioma pode prejudicar a mulher? - Dra. Carla Kikuchi - Ginecologista e Cirurgiã Ginecológica

Dra. Carla Kikuchi – Ginecologista e Cirurgiã Ginecológica

Eu sou a Dra.Carla Kikuchi, ginecologista e especializada em cirurgia ginecológica incluindo o leiomioma, mais conhecido como mioma.

Os miomas são tratados por ginecologistas e aqui vou explicar ponto a ponto o que você precisa saber.

Eu
Meu nome é Carla e eu sou ginecologista em SP e cuido das mulheres desde a adolescência até a melhor idade. Tenho mais de 20 anos de experiência e sou especialista em Cirurgia Minimamente invasiva/Robótica, completei minha formação com Mestrado e Doutorado com tema em laparoscopia na Escola Paulista de Medicina

E afinal, o que é um leiomioma-mioma?

Leiomiomas, também conhecidos como miomas uterinos, são tumores não cancerígenos, ou seja, são benignos, e se desenvolvem no útero na maior parte das vezes. Eles são compostos de tecido muscular e podem variar em tamanho, desde pequenos nódulos até crescimentos maiores.

Quando o útero tem muitos mioma chamamos de útero miomatoso ou miomatose uterina.

O que pode causar o crescimento de miomas?

A causa dos miomas uterinos ainda não é completamente compreendida, mas vários fatores estão associados ao seu desenvolvimento:

  • influências genéticas (idade, etnia)
  • ambientais (obesidade)
  • hormonais e

Os miomas são tumores hormônio-dependentes, o que significa que seu crescimento é estimulado pelos hormônios sexuais femininos, como estrogênio e progesterona.

Os miomas uterinos, ou leiomiomas, têm uma base genética complexa, com vários genes envolvidos em seu desenvolvimento. Alguns dos genes e vias genéticas que estão associados aos miomas e leiomiomas incluem:

1. FH (Fumarato Hidratase): Mutações no gene FH estão associadas ao desenvolvimento de leiomiomas hereditários, principalmente em mulheres mais jovens. O gene FH desempenha um papel na regulação do metabolismo celular e na supressão tumoral.

2. MED12 (Mediator complex subunit 12): O gene MED12 é um dos genes mais comumente mutados em leiomiomas. As mutações nesse gene podem estar presentes em até 70% dos casos de leiomiomas uterinos.

3. COL4A5 (Collagen Type IV Alpha 5 Chain): Mutações no gene COL4A5 foram identificadas em famílias com história de leiomiomas uterinos, sugerindo um possível papel desse gene no desenvolvimento desses tumores.

4. HMGA2 (High Mobility Group AT-Hook 2): A superexpressão do gene HMGA2 tem sido associada à formação de leiomiomas uterinos, indicando seu envolvimento na proliferação celular e na regulação de genes relacionados ao câncer.

Meu nome é Carla e eu sou ginecologista em SP e cuido das mulheres desde a adolescência até a melhor idade. Tenho mais de 20 anos de experiência e sou especialista em Cirurgia Minimamente invasiva/Robótica, completei minha formação com Mestrado e Doutorado com tema em laparoscopia na Escola Paulista de Medicina

E quais são os sintomas das mulheres com miomas?

Os sintomas variam desde nenhum sintoma até dor intensa e hemorragias graves.

Os sintomas depender muito da somatória de fatores:

  1. Tamanho do mioma.
  2. localização do mioma.
  3. Doenças da coagulação associadas
Se o mioma é submucoso (dentro da cavidade do útero) mesmo miomas pequenos podem gerar sintomas, Enquanto os subserosos (por fora do útero) só causam sintomas quando estão maiores. Se o mioma está no meio do músculo do útero e o mioma é pequeno pode não causar sintomas, porém se grande pode sim gerar dor e sangramento.

Os sintomas dos leiomiomas – miomas incluem então:

  1. sangramento menstrual aumentado a intenso,
  2. dor pélvica durante a menstruação, porém pode ocorrer mesmo fora do período menstrual
  3. sensação pressão na bexiga e intestino, miomas grandes podem “apertar”a bexiga e o intestino
  4. dificuldade para engravidar, a depender da localização, principalmente no casos dos submucosos o mioma pode ser causa de infertilidade.

E qual é o tratamento dos miomas?

O tratamento para os leiomiomas pode ser divido em tratamento clínico e cirúrgico.

A decisão do tratamento depende dos sintomas e do desejo da mulher em gestar.

Sobre o tratamento clínico:

  1. Incluir medicamentos com anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs) que podem auxiliar na cólica e na diminuição do fluxo menstrual
  2. Terapia com hormônios com o uso de anticoncepcional, diu hormonal, implanon entre outros que podem auxiliar a regular o ciclo menstrual e a reduzir o sangramento
  3. Por vezes se o mioma é pequeno e a mulher está assintomática, podemos apenas acompanhar o mioma por ultrassonografia no intuito de observar o crescimento e localização dos miomas
  4. Agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) para induzir a menopausa temporária e reduzir o tamanho do mioma. Auxiliando no preparo pré operatóirios de miomas ou útero de volumes muito grandes
  5. Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) para tratar os sintomas de depressão ou ansiedade associados aos miomas.
A classificação de FIGO muito utilizada nos laudos de ultrassonografia e ressonância auxiliam o ginecologista a decidir o tratamento. Os números vão indicar se estão localizados mais internamente, no meio, ou na parte externa do útero. Quanto menor o número mais dentro do útero, quanto maior o número mais externo.
Quando o tratamento clínico não tem o resultado esperado devemos pensar em cirurgia

Sobre o tratamento cirúrgico:

  1. Miomectomia: Cirurgia para retirada apenas dos miomas, com intuito de preservar o útero para uma uma futura gestação. Pode ser realizado por laparoscopia, histeroscopia ou cirurgia abdominal, dependendo do tamanho e localização dos miomas.
  2. Histerectomia: É a solução mai definitiva e para mulheres que já tem seus filhos ou mulheres que têm certeza de que não querem gestar, pode ser uma opção.
  3. Histeroscopia cirúrgica: é cirurgia na qual introduzimos o material cirúrgico sem cortes através da vagina. É excelente método para miomas submucosos (principalmente se estão totalmente dentro da cavidade uterina), é um procedimentos minimamente invasivos de rápida resolução e recuperação
  4. Embolização das artérias uterinas, cirurgia minimamente invasiva, realizada no caso por Cirurgião vascular. Tem intuito de embolizar a artéria que nutri o mioma, cessando a irrigação do mioma, e assim causar a necrose do mioma (morte celular do mioma). É mais indicado para mulheres com mioma único e que não tem desejo de gravidez.
  5. Radiofrequência. Aplicação de um probe de radiofrequência no mioma e causar a desintegração do mioma submetendo o mesmo a altas temperaturas. Tem sido uma técnica com crescente aplicação porém ainda requer mais estudos em quais pacientes de encaixam melhor a essa técnica.

A miomectomia e a histerectomia podem ser realizadas por cirurgia robótica o que traz hoje uma ótima recuperação a paciente e é técnica minimamente invasiva.

https://dracarlakikuchi.com.br/cirurgia-robotica-minimamente-invasiva/

A escolha do procedimento cirúrgico depende da idade da paciente, desejos reprodutivos, tamanho e número dos miomas, sintomas e saúde geral. É fundamental que a paciente discuta as opções de tratamento cirúrgico com seu médico para tomar a decisão mais apropriada

https://www.acog.org/store/products/patient-education/pamphlets/gynecologic-problems/uterine-fibroids

Depoimentos

Vejam os comentários das pacientes

Respostas de 5

  1. Boa tarde ! Pela amor de Deus quando é considerado cirurgia pra quem tem mioma no útero e ovario e cisto no ovario. Já fiz tratamentos com anticoncepcional de todo tipo o fluxo de sangramento e imenso fico 3 meses sangrando fora a dor faço acompanhamento ginecológico todo mês já perdi a conta de quantos ultrassom já fiz da sempre miomas maiores útero aumentado faz fiz avaliação com 3 cirurgião mas sempre dizem que não preciso de cirurgia. Sempre pelo estado não tenho condições para pagar cirurgia, já não aguento mais sangrar e sentir dores .

  2. TENHO, 50 ANOS , DESCOMBRIR QUE TENHO 3 MIOMAS , SINTO DORES DE UM LADO NAPELVE, COM ALGUMAS COLICAS , NO PERIUDO MESTRUAL E FORA DELE ,MUITASDASVEZESNAO SEGURO O XIXI ,TEM TRATAMENTO OU SO SIRUGICO.

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