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VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE ENDOMETRIOSE? - Dra. Carla Kikuchi - Ginecologista e Cirurgiã Ginecológica

Dra. Carla Kikuchi – Ginecologista e Cirurgiã Ginecológica

Afinal, o que é Endometriose e que médico trata da Endometriose?

O médico que trata endometriose é o Ginecologista, e por vezes quando associado a lesões intestinais o Cirurgião geral.

Meu nome é Carla e sou ginecologista e trato endometriose.

Eu
Meu nome é Carla e eu sou ginecologista em SP e cuido das mulheres desde a adolescência até a melhor idade. Tenho mais de 20 anos de experiência e sou especialista em Cirurgia Minimamente invasiva/Robótica, completei minha formação com Mestrado e Doutorado com tema em laparoscopia na Escola Paulista de Medicina

A endometriose é uma condição em que o tecido que normalmente reveste o útero começa a crescer fora do útero.

Esse tecido pode se espalhar para os ovários, trompas de falópio (tuba uterina onde ocorre a fecundação, ou seja, o início da gravidez), e outros órgãos pélvicos, intestino, ureter, bexiga e diafragma, fígado entre outros.

A endometriose pode afetar um número significativo de mulheres em todo o mundo, contribuindo para a necessidade de diagnóstico precoce, tratamento eficaz e apoio apropriado.

https://www.acog.org/store/products/patient-education/pamphlets/gynecologic-problems/endometriosis

E o que causa Endometriose?

A causa exata ainda não é totalmente compreendida, mas algumas teorias incluem:

  • Refluxo menstrual: Durante a menstruação, o tecido menstrual em vez de sair do corpo, pode retroceder através da tuba uterina e se fixar em outros órgãos no interior da pelve.
  • Metaplasia: As células do revestimento do peritônio (a membrana que reveste a cavidade pélvica) podem se transformar em células semelhantes ao tecido endometrial.
  • Disseminação linfática ou vascular: O tecido endometrial pode se espalhar para outras partes do corpo através do sistema linfático ou sanguíneo.
  • Fatores genéticos, hormonais e imunológicos também podem desempenhar um papel no desenvolvimento da endometriose

Sabemos sim, que começa depois da 1ª menstruação e pode perdurar até depois da menopausa. E cada vez mais diagnosticamos a endometriose em adolescentes aqui no consultório.

A endometriose é uma doença inflamatório, ou seja, causa dor em diferentes formas. Cada mulher pode ter diferentes lesões e mesmo quando as lesões são semelhantes cada mulher sente de um jeito.

Você conhece os sintomas mais comuns da endometriose?

O resultado em geral causa sintomas como:

  • dor intensa durante a menstruação,
  • dor fora do período menstrual na região pélvica, lombar…
  • dor na relação sexual, em geral no fundo da vagina
  • dor para urinar ou algum desconforto durante a saída da urina
  • dor nos movimentos intestinais ou urinários
  • Dor que irradia ou ocorre na região lombar,
  • inchaço abdominal principalmente pré-menstrual e menstrual
  •  sintomas gástricos,
  •  dor ou até sangramento na evacuação
  • Dor no ombro
  • Pneumotórax (alterações pulmonares)
  • Tosse, dor no peito ou tosse com sangue de forma cíclica (piora na menstruação)
  • Fadiga
  • Infertilidade
  • Qualquer outro sintoma que ocorre na menstruação
Dor pélvica e cólica menstrual

Além disso, a endometriose pode levar a problemas de fertilidade. O diagnóstico e tratamento precoces são essenciais para gerenciar os sintomas e preservar a saúde reprodutiva.

Nem toda mulher que tem endometriose terá infertilidade. Porém uma parte importante as mulheres com infertilidade quando investigamos observamos a presença associada da endometriose como causa principal ou como associação a outras alterações que geram infertilidade.

Meu nome é Carla e eu sou ginecologista em SP e cuido das mulheres desde a adolescência até a melhor idade. Tenho mais de 20 anos de experiência e sou especialista em Cirurgia Minimamente invasiva/Robótica, completei minha formação com Mestrado e Doutorado com tema em laparoscopia na Escola Paulista de Medicina

E qual a quantidade de mulheres que podem ter endometriose?

A incidência varia amplamente e depende de fatores como a população estudada, os métodos de diagnóstico e a definição utilizada para identificar a condição.

No geral, estima-se que a endometriose afete aproximadamente 10% a 15% das mulheres em idade reprodutiva e entre 30 a 50% das mulheres com infertilidade.

Veja mais na versão para pacientes em: https://www.eshre.eu/Guidelines-and-Legal/Guidelines/Endometriosis-guideline

No entanto, essa estimativa pode ser maior em mulheres com sintomas de dor pélvica crônica, infertilidade ou outros sintomas relacionados à endometriose.

A condição também pode ser pouco diagnosticada, já que os sintomas podem ser vagos e confundidos com outras condições de saúde.

Você sabia que uma boa conversa com seu ginecologista pode ser um grande passo para iniciar seu diagnóstico da endometriose?

O diagnóstico envolve uma boa conversa para que possamos encontrar algum sintoma relacionado a endometriose.

Em seguida um exame físico, no qual fazemos o exames especular (igual ao papanicolau), o exame de toque vaginal e algumas vezes o toque retal se faz necessário.

Uma avaliação detalhada dos sintomas e exame físico frequentemente cria a suspeita de endometriose então procedimentos adicionais serão necessários. Alguns métodos de diagnóstico incluem:

  • Exame pélvico: O médico pode palpar áreas da pelve em busca de massas ou áreas sensíveis que possam indicar endometriose.
  • Ultrassonografia e ressonância: O ultrassom pélvico pode identificar cistos de endometriose nos ovários ou tecido endometrial anormal, lesões intestinais, bexiga, ureter, diafragma.
  • Marcadores de sangue ainda não tem efetividade para o diagnóstico

O CA-125, um marcador tumoral frequentemente associado ao câncer de ovário, também pode estar elevado em mulheres com endometriose.

No entanto, o CA-125 não é específico para a endometriose e pode ter níveis elevados em uma série de condições não cancerígenas, como a endometriose, gravidez, menstruação, endometrite, entre outras.

Portanto, embora o teste de CA-125 possa ser útil como parte da avaliação de uma mulher com suspeita de endometriose, não é recomendado para diagnóstico de endometriose.

O diagnóstico preciso da endometriose muitas vezes requer uma combinação desses métodos, especialmente porque os sintomas podem variar amplamente entre as pacientes

Eu
Meu nome é Carla e eu sou ginecologista em SP e cuido das mulheres desde a adolescência até a melhor idade. Tenho mais de 20 anos de experiência e sou especialista em Cirurgia Minimamente invasiva/Robótica, completei minha formação com Mestrado e Doutorado com tema em laparoscopia na Escola Paulista de Medicina

E qual melhor exame para confirmar o diagnóstico de endometriose?

Tanto a ultrassonografia transvaginal com preparo quanto a ressonância magnética com preparo podem ser úteis no diagnóstico, mas cada uma tem suas vantagens e limitações:

Ultrassonografia transvaginal com preparo:

– Vantagens: Pode identificar cistos com endometriose (endometrioma) nos ovários e tecido endometrial anormal.

– Limitações: Dificuldade em visualizar lesões mais profundas na pelve.

Ressonância magnética com preparo:

– Vantagens: Oferece imagens detalhadas de tecidos moles, órgãos e estruturas pélvicas, permitindo uma visão mais abrangente.

– Limitações: Pode não detectar lesões menores ou superficiais.

A escolha do melhor método depende da situação clínica específica, da disponibilidade dos recursos e das preferências do médico. Em alguns casos, ambos os métodos podem ser usados em conjunto para obter um diagnóstico mais abrangente.

A endometriose pode atingir de diferentes formas a mulher e infiltrar órgãos como intestino, ureter, bexiga, nervos, músculo, e dessa forma cada mulher deve ser diagnosticada e tratada de forma individual.

Algumas pacientes perguntam se existe exame de sangue para fazer o diagnóstico e hoje se sabe que o CA125 e o CA19-9 não são marcadores recomendados para fazer o diagnóstico da endometriose.

Toda Endometriose requer tratamento cirúrgico?

Não. O tratamento pode ser clínico ou pode ser cirúrgico.

A decisão depende dos sintomas da paciente, do tipo de lesão da endometriose e do desejo reprodutivo (se quer engravidar ou já tem os filhos que desejava ter)

O tratamento clínico pode envolver uma combinação de abordagens para aliviar os sintomas e reduzir a progressão da doença. Alguns métodos comuns incluem:

  • Medicamentos analgésicos: Como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) para aliviar a dor associada à endometriose.
  • Terapia hormonal: Uso de contraceptivos hormonais, progestágenos, análogos de GnRH para reduzir o crescimento do tecido endometrial fora do útero.
  • Fisioterapia: Exercícios físicos específicos para fortalecer a musculatura pélvica e aliviar a dor, soltura de contraturas e fibrose.
  • Mudanças na dieta: Algumas mulheres relatam alívio dos sintomas com uma dieta pobre em alimentos inflamatórios.
  • Aconselhamento psicológico: Apoio emocional, terapia cognitivo-comportamental ou outras formas de aconselhamento para lidar com o impacto emocional da endometriose e da dor crônica
  • Uso de Canabinoides como CDB (canabidiol) e o THC (tetra hidrocanabinol) tem ganhado espaço por sua ação anti inflamatória
  • E tão importante é o tratamento multidisciplinar com NUTRIÇÃO, FISIOTERAPIA PÉLVICA E ACUPUNTURA

Atualmente oferecemos o tratamento clínico no Projeto Ágata com a presença de profissionais especialistas em endometriose e saúde da mulher: nutricionista, fisioterapia pélvica e acunpuntura. Assim oferecemos todos os pilares para que a mulher busque ter novamente o controle da sua vida, e aos poucos a fadiga e cansaço muito comuns das mulheres com endometriose possa desaparecer https://dracarlakikuchi.com.br/projeto-agata/, além do tratamento presencial oferecemos informação de qualidade no: https://projetoagata-endo.com.br/kit-explicativo/

E quando deve-se optar por cirurgia na endometriose?

O tratamento cirúrgico tem basicamente algumas indicações de consenso, porém tudo precisa ser decidido de forma individual, não tem receita de bolo, segue algumas indicações:

  • Quando o tratamento clínico não surte efeito e a mulher perde ou não tem qualidade de vida
  • Nas obstruções da tuba uterina em mulheres com desejo reprodutivo, a retirada das tubas aumenta a chance da fertilização dar certo
  • Endometriomas ovarianos principalmente os maiores de 5cm
  • Aderências pélvicas significativas ou com infiltração de intestino, bexiga, ureter ou nervos

Existem várias abordagens cirúrgicas, incluindo:

  • Cirurgia robótica – Laparoscopia: Uma técnica minimamente invasiva em que o cirurgião utiliza pequenas incisões e um laparoscópico para visualizar e remover as áreas afetadas de tecido endometrial. Tem vantagem de uma breve recuperação e retorno precoce às suas atividades diárias. Aqui no consultório damos preferência pela via robótica, pela maior precisão e melhor recuperação
  • Cirurgia de excisão: Remoção completa das lesões de endometriose, preservando a maior quantidade de tecido saudável possível
  • Cirurgia conservadora: Quando possível, o cirurgião procura preservar a função reprodutiva, removendo apenas as áreas afetadas de tecido sem prejudicar estruturas saudáveis
  • Histerectomia: Em casos graves em que a mulher não planeja mais ter filhos, a remoção do útero pode ser considerada. Isso geralmente é combinado com a remoção de outras áreas afetadas de tecido.
  • https://dracarlakikuchi.com.br/cirurgia-robotica-minimamente-invasiva/
Dor e Infertilidade

Após a cirurgia, o acompanhamento pós-operatório pode incluir terapia hormonal para prevenir a recorrência da endometriose.

É importante destacar que a decisão de realizar uma intervenção cirúrgica para tratar a endometriose deve ser cuidadosamente discutida com um médico, levando em consideração os sintomas, a gravidade da doença, os desejos reprodutivos da paciente e outros fatores individuais.

A escolha da abordagem cirúrgica e o manejo pós-operatório são personalizados de acordo com a situação clínica de cada paciente.

Aqui na clínica optamos por realizar as cirurgias vias robótica pelos melhores resultados e recuperação breve da paciente. Leia o artigo sobre cirurgias robóticas.

Fonte: AGOG e Eshre

TUDO O QUE PRECISA SABER SOBRE A ADENOMIOSE!

Meu nome é Carla e eu sou ginecologista especialista e trato Adenomiose.

Eu
Meu nome é Carla e eu sou ginecologista em SP e cuido das mulheres desde a adolescência até a melhor idade. Tenho mais de 20 anos de experiência e sou especialista em Cirurgia Minimamente invasiva/Robótica, completei minha formação com Mestrado e Doutorado com tema em laparoscopia na Escola Paulista de Medicina

A adenomiose é uma condição ginecológica caracterizada pela presença de tecido endometrial (o tecido que normalmente reveste o interior do útero e que descama todo mês em forma de menstruação) dentro do músculo uterino (miométrio).

Isso pode causar o espessamento (mais grosso) do musculo do útero.

Normalmente, durante cada ciclo menstrual, o tecido endometrial se espessa em preparação para uma possível gravidez e, se não ocorrer a fertilização (a gravidez), esse tecido é descartado durante a menstruação.

Na adenomiose, no entanto, parte desse tecido se encontra no miométrio, onde se comporta de maneira similar — espessando, quebrando e sangrando durante cada ciclo menstrual. Isso pode causar um aumento do tamanho do útero, além de dor e sangramento.

E QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA ADENOMIOSE?

A causa exata da adenomiose ainda é desconhecida.

É considerada uma doença “separada” da endometriose, porém cerca de até 70% das mulheres com adenomiose podem ter endometriose.

Os sintomas da adenomiose podem variar significativamente de uma mulher para outra, com algumas apresentando sintomas leves ou até mesmo nenhum, enquanto outras experimentam sintomas severos que impactam significativamente sua qualidade de vida.

Os sintomas mais comuns incluem:

1. Sangramento menstrual abundante: Fluxo menstrual excepcionalmente pesado ou prolongado é um dos sintomas mais comuns da adenomiose.

2. Dor durante a menstruação (dismenorreia):As cólicas menstruais podem ser particularmente intensas e dolorosas para mulheres com adenomiose.

3. Dor pélvica crônica: Algumas mulheres podem sentir dor contínua na região pélvica, não apenas durante a menstruação.

4. Dor durante relações sexuais (dispareunia): A dor durante ou após a relação é um sintoma relatado por algumas mulheres com adenomiose.

5. Sensação de pressão ou peso no abdome inferior (baixo ventre, pé da barriga): Devido ao potencial aumento do tamanho do útero causado pela adenomiose.

6. Inchaço ou sensação de plenitude na área pélvica:Algumas mulheres podem sentir inchaço ou uma sensação de plenitude na região pélvica, especialmente durante a menstruação.

7. Dificuldade para engravidar: Embora a adenomiose seja menos associada à infertilidade do que a endometriose, algumas mulheres podem ter dificuldades para engravidar.

É importante notar que muitos desses sintomas podem ser comuns a outras condições ginecológicas, como a endometriose, miomas uterinos ou desordens menstruais. Portanto, é essencial procurar a orientação de um profissional de saúde para um diagnóstico correto e orientação sobre as opções de tratamento adequadas.

Imagem mostra áreas amarronzadas demosntrando áreas comprometidas por adenomiose

E AFINAL, COMO TRATAR A ADENOMIOSE?

O tratamento da adenomiose depende da resposta a algumas perguntas:

  • O quanto os sintomas são severos e atrapalham a qualidade de vida?
  • Como é o desejo da paciente de preservar a fertilidade?
  • Está próximo de entrar na menopausa?

 As opções de tratamento são:

1. Medicamentos para aliviar a dor: Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno, podem ser usados para reduzir a dor menstrual e a inflamação.

2. Terapia hormonal: A administração de hormônios pode ajudar a reduzir o sangramento e a dor. Isso pode incluir o uso de pílulas anticoncepcionais, dispositivos intrauterinos (DIUs) que liberam progesterona, agonistas do GnRH (que induzem uma “menopausa temporária”), ou antiprogestágenos.

3. Ablação endometrial: Um procedimento que destrói o revestimento do útero. Pode ser uma opção para mulheres que não desejam engravidar no futuro, mas seu sucesso na adenomiose pode ser limitado, dependendo da penetração da doença no músculo uterino.

4. Miomectomia modificada: Em alguns casos, pode ser possível remover cirurgicamente as áreas afetadas pelo tecido com adenomiose, embora esse procedimento seja complexo e dependerá da extensão e localização da doença.

5. Histerectomia: A remoção cirúrgica do útero é a única solução definitiva para a adenomiose. Esta opção é considerada quando outros tratamentos falharam, os sintomas são severos e a mulher não deseja mais ter filhos.

6. Terapias alternativas e complementares: Alguns pacientes podem encontrar alívio dos sintomas através de terapias alternativas, como acupuntura, terapias herbais e dietéticas, e práticas de relaxamento como yoga e meditação. No entanto, é importante discutir essas opções com um médico antes de começar qualquer nova forma de terapia.

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